sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Santiago do Chile - Parte 1: A capital chilena

Como não poderia deixar de ser, inauguro o blog falando sobre Santiago, capital do Chile (#amo).

Já aviso de antemão, o post será longo, já que tentei dar dicas da forma mais completa possível! ;) Então, para evitar uma página imensa e sem fim, dividi as dicas sobre a capital chilena em duas partes: Na primeira, vou falar sobre a cidade propriamente dita e as dicas de turismo nela. Na segunda, falarei sobre os passeios do entorno.

Sem mais delongas... Rumo a Santiago!

Bom, como eu disse antes, Santiago é a capital do Chile e se localiza no vale central (onde se concentra a região das vinícolas chilenas), sendo guardada e protegida pela imponente Cordilheira dos Andes. É uma cidade grande, com problemas de cidade grande (trânsito, poluição), mas que nem por isso perde o encanto. É fria no inverno e insuportavelmente quente no verão. A principal porta de entrada é o Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez, do qual também saem vôos para as demais localidades do país. Por isso Santiago é conhecida como uma "cidade-escala". Porém, vale a pena ficar para conhecer melhor a capital chilena.

A língua é o espanhol. Mas não é um espanhol "limpo", fácil de entender, como o dos argentinos e uruguaios. É um espanho meio enrolado, cheio de gírias e você demora um pouco para se adaptar. Não tenha vergonha de pedir para as pessoas repetirem a frase ou pedir para explicar o que significa uma palavra ou outro (você ouvirá muitos weons, chatchais e sipo, por aí), pois o povo chileno é muito amável e prestativo.

A moeda é o peso chileno e compreender o quanto ele vale em real é um pouco complicado. O que me ensinaram da primeira vez que fui ao Chile para fazer essa conta é o seguinte: você pega o valor em peso chilenos, divide por mil e multiplica por 4. Exemplificando: 10.000 pesos chilenos = ÷1.000 e x4 = 40 reais. Fica mais fácil para entender o quanto as coisas custam! ;)

#Dica da Fefa: Quando você estiver chegando a Santiago de avião, pare e preste atenção na Cordilheira dos Andes. Vai começar como um pontinho branco no meio do nada. Mas quando você percebe do que se trata, é emocionante de ver (sim, eu sou besta e me emociono com essas coisas). É arrepiante a visão que se tem de cima (me arrepio toda vez que vou). =)


Com relação ao turismo em Santiago, antes de mais nada, a primeira coisa que precisamos pensar é em hospedagem. Eu sou sempre a favor mais da localização do que do conforto. Já fiquei em hostels, em hotéis de diversos tipos, aluguei apartamento para temporada e até em casa de família (era minha família, mas na época, nós não nos conhecíamos, aliás, foi o que me possibilitou conhecer uma parte do Chile). Tendo uma cama boa e um banheiro com água quente (sim, necessariamente quente, pois minha única frescura é tomar banho frio), pra mim, já está de bom tamanho.

Dito isto, se vc vai ficar hospedado em Santiago, dê preferência a um local que fique próximo a uma estação de metrô. O metrô de Santiago atende bem às necessidades de locomoção da cidade. A maioria dos lugares turísticos ficam perto de alguma estação. Prefira para este tipo de locomoção, o trânsito lá é bem complicado. Use o carro (alugado, ou táxi) apenas para pequenas distâncias. As linhas do metrô são de fácil compreensão e são muito fáceis de se achar.

Eu não tenho muitos hotéis para indicar. Das duas vezes que me hospedei em hotel em Santiago fiquei no Hotel Majestic (http://www.hotelmajestic.cl/). Ele é de categoria turística, garante um certo conforto, mas sem luxo. Conta com wifi gratuito e oferece café da manhã. Fica próximo ao centro histórico de Santiago e perto de estações de metrô no site do hotel, eles dão como referência a estação Santa Ana). Muito provável que, se eu voltar para lá, fique hospedada neste hotel novamente. Detalhe: o hotel não tem elevador, você vai ter que subir algumas escadas. Os funcionários foram muito prestativos e subiram e desceram as malas pra mim.

Já quanto aos passeios, eu entendo que isso depende de cada tipo de viajante. Tem para todos os gostos. Você pode fazê-los por conta própria ou contratar uma agência de turismo. A maioria dos que eu fiz foi por conta própria, assim, não tenho uma agência para indicar. Assim, vou listar aqueles que eu fiz.

* Centro histórico: É lá onde fica a Casa de La Moneda, a sede do Governo Nacional, onde há uma troca de guarda há cada dois dias (sim, você achou que era privilégio de Londres? ;)), cuja a entrada é gratuita e conta com diversas exposições em seu interior. Ainda, lá ficam todos os monumentos históricos, a Plaza de Armas (onde fica Catedral Metropolitana), museus diversos (Museu de Arte Precolmbiano, Museu Nacional de Bellas Artes, Museu Histórico Nacional, etc)... Também é gostoso caminhar pelo Paseo Ahumada, um boulevard com cafés e lojas, é uma rua larga, onde não passam carros. Isso vc consegue fazer num dia só (ou menos, depende do tempo q vc quiser gastar lá) e de metrô.


* Cerro Santa Lucía: Tudo em Santiago é baseado em cerros, que na verdade são montinhos menores dos Andes. Esses Cerros são parques que são muito agradáveis de andar, dar uma volta e simplesmente admirar a paisagem. O Cerro Santa Lucía tem uma vista linda dos Andes e um mirador, ótimo para tirar fotos. Após subir, desça pelo lado que dá para a fonte, aproveite e faça um pedido! ;). Eu recomendaria um dia para este Cerro e o centro histórico, pois fica próximo dele. Dá pra fazer numa boa.


* Cerro San Cristóbal: É meu cerro preferido, é o maior. É onde fica o Parque Metropolitano de Santiago. Lá tem um zoológico e um parque em "2 níveis". Vc pode subir a pé ou pelo funicular, que é tipo um bondinho (eu recomendo pelo funicular, a subida a pé é difícil). É só comprar o bilhete ida e volta na bilheteria (preços diferenciados para parar no "andar" do zoo e subir até o topo). Também tem uma bela vista dos Andes e no cume fica a Virgen de la Inmaculada Concepción. Meio dia para este passeio basta (mas isto vai do gosto do freguês e do tempo disponível).

* Mercado Central: Ótimo lugar com preços em conta para comer frutos do mar e peixes (que fazem parte da culinária chilena típica). Detalhe, quando eu fui não consegui ficar lá por causa do cheiro de peixe que estava muito forte. Se isso não for um problema para vc, vá e aproveite! ;) Muita gente recomenda!

* Restaurant Giratorio (http://www.giratorio.cl/): Como o próprio nome diz, o restaurante literalmente gira fazendo uma volta completa, e conta com amplas janelas com vista para os Andes em 360º. A volta demora em torno de  1h, 1:30h. É diferente, mas o preço é um pouco salgado. Vale mais pela experiência do que pela comida.

#Dica da Fefa: Não tenho muitas dicas de restaurantes. Este foi o único que eu fui. Sou viajante do tipo que come qualquer besteira no meio do caminho. Mas tenho certeza que se você procurar no TripAdvisor encontrará ótimas recomendações para experiências gastronômicas Chilenas, inclusive com pratos mais típicos. Ainda sobre este tema, caso vc seja daqueles viajantes turistas que bate ponto em todas as atrações voltadas para o turista típico, Santiago tem um Hard Rock Cafe no Shopping Costanera Center (que também conta com várias lojas de marcas conhecidas e desejadas dos brasileiros: GAP, H&M, Guess, entre outras, além das chilenas Ripley, Falabella e um supermercado incrível no piso térreo).

#Dica da Fefa 2: Apesar de adorar o pouco que li de Pablo Neruda (o mais conhecido poeta chileno), nunca visitei suas casas. Sim, ele tinha três casas que hoje são abertas à visitação e funcionam como se fossem um museu. Em Santiago, fica a La Chascona, próxima ao Cerro San Cristobal. Ainda há a casa de Isla Negra, onde ele está sepultado e a La Sebastiana, que fica em Valparaíso (e falarei um pouco sobre ela no post seguinte).

Com relação a Santiago, era isto que eu tinha para contar. No próximo post, darei dicas sobre passeios no entorno da cidade, altamente recomendáveis de se fazer!

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